Por Augusto Braz
augustopbraz@gmail.com
Polêmico e misterioso, o jornalismo investigativo atrai o interesse de muitas pessoas. Através da boa apuração de dados, o jornalista pode descobrir informações úteis à sociedade envolvendo diversos temas – ele pode levar ao conhecimento das pessoas acontecimentos ocultos, envolvendo corrupção e circunstâncias de crimes, por exemplo.
Os furos jornalísticos são de suma importância para que reportagens investigativas tenham sucesso. Para obtê-los, o jornalista precisa dedicar-se muito à pauta, tendo – muitas vezes – que se arriscar para conseguir uma informação – no caso da apuração de um crime, por exemplo, o jornalista precisa ir até o local do crime, falar com pessoas envolvidas, etc. – ou trabalhar no limite da sua ética profissional – para obter dados em uma investigação, há diversas ferramentas que exigem uma postura antiética do profissional, como o uso de falsa identidade.
O jornalismo investigativo é muito freqüentemente abordado no cinema. No filme “Neve sobre os Cedros”, por exemplo, um jornalista descobre uma informação sobre as circunstâncias de um crime cujo suspeito está sendo julgado. A posse de tal informação – crucial para o resultado de um julgamento – cria um conflito ético no personagem – que não quer divulgar o dado que possui por motivos pessoais, mas se sente na obrigação de fazê-lo em nome de sua ética profissional.
A investigação no jornalismo é essencial para informar a população sobre acontecimentos – como diversos escândalos da política brasileira descobertos pela mídia – que, sem o trabalho das mídias, jamais chegariam a seu conhecimento.
0 comentários:
Postar um comentário