Beatriz Amendola
bia.amendola@gmail.com
Em setembro deste ano, o Jornal Nacional, o noticiário mais assistido da televisão brasileira, completou 40 anos. Saiba mais sobre sua história.
1969 –"O Jornal Nacional, da Rede Globo, um serviço de notícias integrando o Brasil novo, inaugura-se neste momento: imagem e som de todo o país". Com essa frase, Hilton Gomes abre a primeira edição do Jornal Nacional, em 1º de setembro. Cid Moreira completa a dupla de apresentadores. Veja a primeira abertura do programa e um resumo do que ele mostrou.
1972 – Cid Moreira ganha um novo parceiro: Sergio Chapelin, que substitui Hilton Gomes na apresentação. Surge então a dupla que permaneceu mais tempo no comando do Jornal. Foram, ao todo, 18 anos.
1977 – Inovação: Glória Maria é a primeira repórter a entrar ao vivo no ar, com uma matéria sobre o trânsito no Rio de Janeiro.
1983 – Celso Freitas substitui Chapelin na apresentação do programa.
1984 - Polêmica: No dia 25 de janeiro, ocorre na Praça da Sé, no centro de São Paulo, um comício pelas eleições diretas. Mais de 200 mil pessoas participaram do evento. Contudo, o Jornal Nacional dá a notícia na mesma reportagem em que fala sobre as comemorações do aniversário da cidade.
1989 – Sérgio Chapelin volta a formar a dupla com Cid Moreira. O Jornal ganha uma nova abertura e um novo cenário. E uma nova polêmica: devido à edição do debate presidencial, exibido primeiramente no Jornal Hoje e depois no JN, a Globo foi acusada de favorecer o candidato Fernando Collor de Melo, que disputava o segundo turno com Luiz Inácio Lula da Silva.
1994 – No ano em que o JN comemora 25 anos de existência, ocorre um dos fatos mais marcantes de sua história: o episódio Leonel Brizola. Chamado de “senil” por Roberto Marinho dois anos antes, o ex-governador do Rio conseguiu na justiça um direito de resposta na emissora. Assim, no dia 15 de março, o apresentador Cid Moreira leu um texto de quase 3 minutos elaborado pelo político.
1996 – Evandro Carlos de Andrade, diretor da Central Globo de Jornalismo, promove uma grande mudança no noticário: o comando da bancada passa para a dupla William Bonner e Lilian Witte Fibe. Veja o momento em que Cid Moreira e Sergio Chapelin anunciam a mudança.
1998 – Outra mudança na bancada do jornal. Sai Lilian Witte Fibe e entra Fátima Bernardes, formando com William Bonner a dupla que está no ar até hoje.
2000 - O JN passa a ser apresentado na redação, e não mais no estúdio.
2001 – Pela sua cobertura dos atentados de 11 de Setembro nos Estados Unidos, o JN é indicado para o prêmio Emmy, o Oscar da televisão. O programa também conquista o Prêmio Esso de Jornalismo com a reportagem “Feira de Drogas”.
2002 - Fátima Bernardes apresenta o JN ao vivo da Coréia do Sul e do Japão, por conta da cobertura da Copa do Mundo. No mesmo ano, o jornalista Tim Lopes é assassinado ao realizar uma matéria sobre bailes funk em uma favela do Rio de Janeiro. No dia da confirmação de sua morte, é feita uma homenagem no encerramento da edição: os profissionais de jornalismo da emissora, na redação, reúnem-se em uma salva de palmas a ele.
2006 – Acontece um dos maiores projetos do telejornal, a “Caravana JN”, em que Pedro Bial percorre o Brasil para entrevistar eleitores. A cada duas semanas, o JN era apresentado ao vivo de alguma das cidades.
2009 – O Jornal Nacional completa 40 anos.
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