Rafael Aloi
Boa Noite! Os brasileiros já ouviram essas palavras serem pronunciadas mais de 4000 vezes por William Bonner e Fátima Bernardes. Porém, o casal mais famoso da TV brasileira está longe de alcançar a marca de 6000 “boas noites” de Cid Moreira, ao longo dos 27 anos em que o jornalista apresentou o Jornal Nacional.
Bonner só assumiu a bancada em 1996, junto com Lillian Witte Fibe, quando substituiu Cid Moreira e Sérgio Chapellin, a dupla que mais tempo permaneceu à frente do jornal, por 11 anos. Fátima Bernardes, por sua vez, só foi se sentar ao lado do marido em 1998.
A primeira mulher a apresentar o programa foi Valéria Monteiro, em 1992. E desde então elas vem fazendo história no programa. Em 1977, Glória Maria foi a primeira repórter a entrar ao vivo. E em 2002, Fátima Bernardes foi eleita a “Musa da Copa” pelos próprios jogadores da seleção.
Não só os apresentadores se alteraram nesses 40 anos, mas também o cenário, que é tão familiar a todos, já foi trocado 8 vezes, assim como o famoso tema de abertura que recebia sempre um arranjo novo acompanhando a mudança. Aliás, o estúdio que se vê ao fundo é onde a Rede Globo gravou cenas históricas, como o assassinato de Odete Roitman.
Mas os momentos mais marcantes da história do JN são as mortes de grandes personalidades. Quem não se lembra da famosa foto de Tim Lopes exposta no fundo da redação após o jornalista ter sido assassinado? Na morte de João Paulo II, o tema da escalada foi alterado. E em 17 de agosto de 1987, Cid Moreira levantou-se da bancada e declarou o poema “José”, em homenagem à morte de Carlos Drummond de Andrade. Entretanto, 6 de agosto de 2003 foi o dia mais emocionante do jornal, quando Bonner chorou ao ler uma carta escrita pelos filhos de Roberto Marinho, no dia da sua morte.
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