Lucas Rodrigues
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A semiologia da imagem: significação, denotação, produção de sentido. Na segunda palestra do penúltimo dia da III Semana de Fotojornalismo, Philippe Dubois comenta o pensamento do autor de tais análises, o escritor, crítico e filósofo francês Roland Barthes.
Segundo Dubois, Barthes formulou suas teses a partir da influência de duas teorias opostas: a de Walter Benjamin e Rudolf Arnheim. Afinal, a fotografia representa ou não a realidade? "Para Arnheim, a fotografia tem um corpo de significação; e para Benjamin, ela vem do real" explica o professor.
Dubois afirma também que Barthes tenta explicar como elementos da linguagem produzem sentido na imagem fotográfica. Para ele, "Barthes tenta ver a estrutura de todos os objetos que analisa. É nesse contexto que devemos considerar suas primeiras obras".
Sobre o trabalho mais famoso de Barthes, “A Câmara Clara”, destaca a segunda parte do livro como a mais importante para debates atuais e completa que "hoje, o que fica da obra é essa parte do real que vem matar a imagem".
Além de desenvolver essa discussão, Dubois também comenta textos do autor sobre diferentes temas, como o que Barthes escreveu para a Cahiers du Cinema, nos anos 1980: “É um livro sobre o cinema, contra o cinema”, afirma.
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