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Isabela Bono
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Mariana Grazini
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Gabriela Stocco
quarta-feira, 27 de abril de 2011
Bem-vindos à Jota!
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sexta-feira, 8 de abril de 2011
Mudanças de paradigmas com a internet
Maurício Stycer anuncia: “Sou um jornalista “old school”. Meus cabelos grisalhos não mentem”. Com uma vasta experiência no meio impresso, há menos de três anos o jornalista recebeu um convite para trabalhar com o online. A “aventura” teve um grande impacto sobre seu trabalho, transformando sua visão sobre o futuro da profissão. Mas a base para tudo permanece. Segundo ele, os princípios básicos do jornalismo são os mesmos na plataforma online. É preciso tomar cuidado com a apuração do conteúdo e ter um jornalismo ético. A essência é a mesma, para todos os meios.
A internet traz novas possibilidades para a produção jornalística. A instantaneidade aumenta a exigência de que o conteúdo seja cada vez mais apurado. Liberar uma informação precipitadamente pode gerar um grande caos na internet e reverberar para outros meios. Stycer conta que, em sua experiência na cobertura da Copa do Mundo de 2010, uma distorção de informação provocou grande repercussão. Rapidamente a notícia foi corrigida no portal online, outro diferencial da internet.
O tempo real também acrescenta a interatividade com o público. Stycer aprendeu a lidar com isso e hoje enxerga que esse é dos muitos atrativos da internet. O leitor se torna coautor das matérias. A facilidade de contato torna o público mais participante e possibilita que ele corrija informações, dê novos dados, proponha novidades e faça críticas. A resposta imediata do leitor é algo com o qual a mídia ainda precisa se adaptar para melhorar sua relação com o usuário.
O jornalista acredita que é possível ter na internet um conteúdo aprofundado, com crítica e de relevância. A internet já possibilita ao profissional esse caráter multimídia: todas as funções conhecidas podem ser usadas na transmisssão de notícias.
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A profundidade do instantâneo e da multiplataforma
Daniela Oswald, professora de Novas tecnologias da comunicação na Faculdade Cásper Líbero, já estuda a internet há muito tempo. Desde 1996 analisa como as novas mídias influenciam na produção jornalística e como o profissional deve transformar seu olhar para se adaptar a essa nova realidade.
Para Daniela, o jornalismo já era multimídia antes mesmo do surgimento da internet. As diversas plataformas, como o impresso, o rádio, a TV e até mesmo as histórias em quadrinhos, faziam do jornalismo uma multiplataforma. A internet criou o conceito de hipermídia, no qual tudo hoje é transformado em bits, no formato digital.
Além disso, as mídias digitais precisam ser vistas como um ambiente em que a profundidade dos assuntos é possível. Para Daniela, a questão da superficialidade deve ser revista. “O rádio já era muito mais rápido do que isso, principalmente por ser em tempo real. Já na internet é possível resgatar esse conteúdo a qualquer hora e se aprofundar nos temas”, diz.
Para o estudante, é necessário que ele tome contato com outras mídias. Daniela explica que nem sempre o que é visto na sala de aula é encontrado na prática. A internet é uma ambiente de experimentação, no qual se pode produzir conteúdo independente. “Os estudantes se apropriam muito pouco disso. É importante montar seu próprio caminho no jornalismo”.
Para lidar com o novo é preciso conhecer as diversas linguagens e ter uma visão mais ampla e multimídia do jornalismo. É importante sair dos formatos padrões. Apesar de ter formatos próprios, na internet eles são mais flexíveis e possibilitam a criação de novos modelos a todo o momento.
Para saber mais sobre infografia e linguagens multidisciplinares:
Clarín: Jornal argentino que usa em boa parte de suas matérias diárias o recurso da infografia.
El País e El Mundo: Jornais espanhóis que têm seções dedicadas à notícias multimídias.
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quinta-feira, 7 de abril de 2011
Jornalismo& Sociedade
Veja alguns trechos da palestra Jornalismo& Sociedade, com Luiz Carlos Azenha (Record) e Mario Cesar Carvalho (Folha).
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terça-feira, 5 de abril de 2011
A voz das ruas do Cairo
Anna Carolina Papp
José Antonio Lima chegou ao Egito cerca de uma semana após os primeiros protestos contra o presidente Hosni Mubarak, que governa o país há 3o anos. Em clima de tensão, as manifestações de diversos grupos continuavam na praça Tahrir, onde se podia ouvir constantemente o grito “Erhal!” – “Saia!”.
Para José, nessas coberturas, o mais interessante é a voz do povo, a voz das ruas; afinal, tratava-se, para ele, do primeiro protesto de peso de todo o mundo árabe. “Ouvir a voz dessas pessoas, oprimidas há 60 anos, era o foco principal.”
Nas manifestações, encontravam-se famílias inteiras, incluindo até mulheres e crianças, algumas participando ativamente; assim, José ressalta a importância de capturar a motivação daquelas pessoas. “É muito possível fazer um retrato vivo só com texto; mostrar para o brasileiro o que ele não consegue ver – o que as pessoas de lá pensam, o que os líderes pensam.” José diz que falar com líderes políticos, como membros da irmandade muçulmana, é uma tarefa difícil, que só foi possível graças à ajuda de outros jornalistas, como repórteres de agência de notícias.
Em situações de conflito, José aponta a importância do controle emocional mesmo em meio à tensão latente: “É claro que eu estava com medo. O que não pode acontecer é o nervosismo tomar conta de você até o ponto de você não conseguir fazer o seu trabalho.”
José afirma que este é um momento decisivo para o Oriente Médio, um turning point. Para ele, “juntamente com os atentados de 11 de setembro, [o protesto] é o evento internacional mais importante desde a Segunda Guerra Mundial. [...] As monarquias talvez continuem no poder, mas os governos autoritários, que não têm legitimidade nenhuma, acabarão ruindo com o tempo. Só não se sabe o que é que vai surgir no lugar deles.” Contudo, dá seu palpite: “Sou otimista ao ponto de pensar que o Egito poderá configurar a primeira democracia do mundo árabe."
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Desafios do enviado especial
Anna Carolina Papp
Na palestra “Jornalismo & Internacional”, José Antonio Lima traz reflexões sobre o papel do enviado especial que, diferentemente dos correspondentes, não mora no exterior, porém viaja para outro país a fim de cobrir um assunto, ficando lá geralmente por um curto período de tempo.
Segundo José, as empresas jornalísticas brasileiras não possuem muitos correspondentes no exterior. Isso se deve em parte à falta de preparo dos jornalistas, mas principalmente devido à falta de estímulo por parte dos veículos, que não investem nessa área. Para suprir tal necessidade, surge o enviado especial, que enfrenta uma série de desafios. José dá algumas dicas sobre como se preparar para tal missão, com base em suas experiências na Copa do Mundo na África do Sul e na recente revolução ocorrida no Egito.
O enviado especial precisa, além do olhar do repórter, ter o olhar do editor, ou seja: prestar atenção não só na pauta estipulada, mas em outras coisas relevantes que possam virar matéria. Logo, nenhuma possível entrevista pode ser desperdiçada: “Aproveite para perguntar tudo para todas as pessoas”, afirma José. “O jornalista nunca pode ter vergonha de perguntar.”
É preciso, também, entender o país e sua história. “Para conhecer História, você não precisa só saber a história do seu tempo”, diz José. Além disso, é necessário um conhecimento geográfico sobre a região, principalmente em situações de conflito. Antes de ir para o Egito, José conta que foi estudar o Cairo no Google Maps, e isso lhe foi de grande ajuda em seu trabalho na cidade. Também aponta a importância de se ter contato com outros jornalistas no local, a fim de trocar informações e conseguir contato de fontes.
Por fim, José ressalta a importância do curso de línguas e de bagagem teórica. Para ele, “o jornalista não pode parar de estudar nunca”. É preciso entender como as organizações mundiais funcionam; é preciso ler a Constituição. “Você tem que buscar o conhecimento, saber não o que os jornalistas estão fazendo, mas o que está acontecendo naquele lugar e como você pode retratar aquela situação.”
Para José, conforme o Brasil for ganhando notabilidade no cenário mundial, os veículos vão perceber a importância do jornalismo internacional e de se manter correspondentes, passando a investir mais na área. “A população não vai, do nada, se interessar por política internacional. É papel da imprensa tornar o assunto relevante”, afirma.
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segunda-feira, 4 de abril de 2011
Maurício Stycer e Daniela Osvald
O jornalista Mauricio Stycer é formado em Economi pela UFRJ e em Comunicação Social pela PUC-RJ. É carioca, mas mora em São Paulo há 23 anos. Já trabalhou em diversos veículos como Folha, Esta dão, Época, Carta Capital, Lance! e IG, além de também atuar como professor de jornalismo. Desde janeiro de 2010, é repórter e blogu
eiro do UOL.
Daniela Osvald Ramos é formada em jornalismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Trabalha há 14 anos com planejamento de conteúdo e arquitetura de informação para sites e com Webjornalismo. Desde 2004 é professora de Novas Tecnologias da Comunicação do curso de Jornalismo na Faculdade Cásper Líbero,e já ministrou aulas no CJE-ECA, onde, atualmente, é doutoranda.
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Jornalismo& Multimídia
Youtube, Twitter, Blog, Facebook, Ipad. A tecnologia acelerou o ritmo de transformação do mundo. Agora também vivemos em um lugar virtual, multimídia, em paralelo ao nosso mundo real. E isto também trouxe mudanças para o jornalismo. A palestra Jornalismo& Multimídia trará Maurício Stycer, Blogueiro do UOL, e Daniela Osvald, professora da Cásper Líbero, para debater e apresentar essas renovações e modificações do jornalismo na era digital.
A palestra ocorre na quinta-feira (07/04), às 15h, no Auditório Freitas Nobre (CJE-ECA).
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sexta-feira, 1 de abril de 2011
Jornalismo& Internacional
Já imaginou cobrir os acontecimentos de um país em conflito? José Antonio Lima, editor-assistente da Época, voltou do Egito há pouco tempo e dividirá sua experiência na palestra Jornalismo& Internacional.
A conversa acontece na próxima segunda-feira (04/04), às 15h, no Auditório Freitas Nobre (CJE-ECA).
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Algumas verdades: panorama jornalístico
Por Beatriz Montesanti bmontesanti@gmail.com
A segunda palestra do ciclo Jornalismo& cumpriu a promessa e, sob a temática da cobertura de assuntos polêmicos, trouxe a polêmica da qualidade de cobertura do jornalismo brasileiro atual. Os repórteres Mario Cesar Carvalho (Folha) e Luiz Carlos Azenha (Record), deram um panorama realístico das mídias de hoje.
“Há dois dilemas essenciais da atividade jornalística que parecem ter o mesmo fundo, a mesma questão: como financiar o jornalismo investigativo e o aviltamento da atividade jornalística. São duas questões muito sérias e que foram abandonadas ao longo do tempo.”, iniciou Carvalho. Para ele, a crise que o jornalismo brasileiro enfrenta é essencialmente diferente da enfrentada pelo resto do mundo, pois se trata de uma crise de conteúdo, e não de queda da quantidade de leitores – que por sua vez cresceu nos últimos tempos. “Ser leitor de jornal no Brasil é um status. Com o aumento da classe média, aumenta o número de leitores”, explica.
De acordo com Azenha, os grandes jornais têm outros interesses paralelos, ou eles usam o jornalismo para fazer avançar o seus interesses atacando o concorrente, ou eles defendem o seu ponto de vista abarcando temas mais amplos. “Por que cobrimos manifestação em são Paulo por problemas de trânsito, e não pela reinvindicação? O jornalismo não tem compromisso nenhum, mas nós precisamos resgatar isso na nossa profissão, que vai além de vender jornal, algo que venha do jornalista como ser-humano. O resgate do nosso papel como representante da sociedade é muito importante”.
Os repórteres também comentaram sobre a nova geração, que inicia os estudos na área e pleiteia uma vaga no mercado de trabalha. “Comparando com minha geração vocês já estão muito bem preparados, porque chegam à universidade com um nível de informação muito alto. Mas falta saber como colocá-las e como se colocar diante delas”, disse Azenha
“Descobrir grandes historia e provar que você é capaz de fazê-las e o único jeito pra ingressar e ser respeitado na área.” Mario exemplificou contando como começou: “Eu descobri que nos arquivos da censura tinham também Roberto Carlos, Raul Seixas, não só Chico Buarque... foi como eu comecei. Tem histórias que ninguém tem.”
Os jornalistas veem a solução para o futuro nas cooperativas jornalísticas em surgimento, que são financiadas, porém sem haver controle editorial. É o caso da Propublica, nos EUA e na recém-criada Pública, no Brasil.
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