Por Augusto Braz
augustopbraz@gmail.com
No Brasil, assim como em diversos outros países, a constituição garante o direito à liberdade de expressão. Mas a grande concentração de nossos meios de comunicação não dá espaço para a participação popular e a propagação do pensamento do público.
A grande mídia – os principais veículos de informação do país, como a Folha de São Paulo, o Estadão e a TV Globo – não abrange os acontecimentos das pequenas comunidades, que ficam excluídas e precisam de veículos para se comunicar. Uma boa opção é o jornalismo comunitário. Ele permite a participação de pessoas tradicionalmente excluídas da atividade informativa. Outra coisa: o jornal de uma comunidade defende os interesses dela, que dificilmente seriam defendidos por um grande veículo.
Jornalismo comunitário dá abertura para aqueles que não tem condição financeira de consumir informação e menos ainda de divulgar aquilo que pensam ou a situação do lugar em que vivem.
Um projeto interessante nessa área é o da ONG Papel Jornal, que atua no Jardim Ângela capacitando jovens a produzir material jornalístico sobre a periferia a partir do olhar de quem mora na região.
O jornalismo comunitário é uma ferramenta potencial para a democratização da comunicação no Brasil. A inclusão da população no processo informativo é essencial para o exercício pleno dos direitos dos brasileiros.
3 comentários:
Você nunca aprendeu que não se deve escrever "coisa" em um texto formal? Denota pobreza de vocabulário. Well, now you know.
O texto está ótimo Guto! Sabe o que eu reparei nesse cara aí do comentário anônimo? Escrever frases em inglês sem necessidade "denota pobreza de vocabulário". Parabéns pelo texto.
Bom, o texto não é formal, mas vou guardar sua dica! E, Carol, obrigado!
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