quinta-feira, 5 de maio de 2011

[Internacional] Passo-a-passo para se tornar um bom jornalista internacional


Por Shayene Metri
shayenemt@gmail.com

Praticamente todo aspirante a jornalista já pensou um dia: quero ser um enviado especial, rodar o mundo fazendo o que eu gosto e conhecer as mais diversas culturas. Só que, para ser um bom jornalista internacional, não basta só a coragem de ir para um país em guerra ou o jogo de cintura para viver em um lugar com costumes tão diferentes.

Após uma conversa com José Antonio Lima, enviado especial da revista Época (já participou de coberturas como da Copa do Mundo na África e da atual crise do governo egípcio), separamos algumas dicas essenciais para quem quer concorrer às poucas vagas no jornalismo internacional.

1. “Estudei a contragosto o inglês, fiquei sete anos no curso obrigado pela minha mãe. Mas, se ela não tivesse me obrigado, eu não teria essa profissão hoje”, conta José Antonio Lima. O conhecimento de línguas é uma exigência básica no jornalismo internacional. O inglês é essencial, mas quantos mais idiomas você souber, mais diferenciais você possui na profissão.

2. Se você acha que, por ter acabado o colegial, nunca mais precisará estudar História e Geografia, desista do jornalismo internacional. “A pessoa deve entender o que está acontecendo no lugar. Muitas pessoas chegam na Redação sem ter conhecimentos básicos”, fala José Antonio Lima. O enviado especial não pode parar de estudar e deve se especializar, cada vez mais, nos países em que ele apresenta maior interesse.

3. Seja sociável com outros jornalistas que estão no mesmo país que você. Lima diz que “além deles poderem lhe passar novas informações do lugar, ficar em grupo traz mais segurança para o jornalista, quando se está em situações de risco como guerras ou revoltas”.

4. O enviado precisa ser rápido e curioso. Tanto para buscar informações do lugar antes da viagem (com amigos, na internet ou até mesmo dentro da Redação), quanto para conseguir informações do povo local. "Um bom jornalismo internacional é feito quando se dá voz às pessoas e a sua cultura”, aconselha.

5. Por último e mais importante: “fale sobre o que está acontecendo no lugar e, não, sobre o jornalismo feito sobre o assunto”, insisti José Antonio Lima. O enviado especial deve buscar temas novos, curiosidades e singularidades do povo local e dos acontecimentos.

2 comentários:

SucessCreative ! disse...

Olá tudo bem? Gostei do artigo e gostaria de fazer uma pergunta: Sabendo que hoje em dia não é mais preciso ter graduação para ser jornalista, o que eu poderia fazer para me tornar uma jornalista. Observação: Gosto de atualidades, leio jornal e revistas e adoro cultura em geral, música teatro... Gosto de formar opiniões e ser crítica. Tenho um blog também. Se puder me ajudar eu agradeço!

Abraço.

SucessCreative ! disse...

Olá tudo bem? Gostei do artigo e gostaria de fazer uma pergunta: Sabendo que hoje em dia não é mais preciso ter graduação para ser jornalista, o que eu poderia fazer para me tornar uma jornalista. Observação: Gosto de atualidades, leio jornal e revistas e adoro cultura em geral, música teatro... Gosto de formar opiniões e ser crítica. Tenho um blog também. Se puder me ajudar eu agradeço!

Abraço.