quinta-feira, 31 de março de 2011

Luiz Carlos Azenha e Mario Cesar Carvalho

Luiz Carlos Azenha é jornalista televisivo, formado em jornalismo pela Escola de Comunicações e Artes da USP. Começou a carreira na TV Bauru, afiliada da Globo na época. Foi correspondente internacional da TV Manchete nos Estados Unidos. Enquanto morava em Nova Iorque, taLuizCarlosAzenhambém foi colaborador da “Folha de S. Paulo”, da CNN, da rede canadense CBC e correspondente da rádio Jovem Pan.

Fez diversas outras coberturas no exterior. Para a Rede Manchete cobriu a queda do Muro de Berlin, fez uma entrevista com o líder soviético Mickhail Gorbatchev.

Acompanhou viagens dos presidentes José Sarney, Fernando Collor, Fernando Henrique Cardoso e Lula. Presenciou a prisão do traficante Fernandinho Beira-Mar, e cobriu as Copas do Mundo de 1990 e 1998 e as Olimpíadas de 1996.

Hoje é repórter da Record e tem o blog Vi o mundo.

mario cesar carvalho 2 Mario Cesar Carvalho é repórter especial da Folha de S. Paulo, onde trabalha desde fevereiro de 1984. Já atuou nos anos 80 como editor da Ilustrada e do caderno de Informática. Com o decorrer da carreira, especializou-se no ramo do jornalismo investigativo, apurando a corrupção e os crimes no alto escalão do governo, além de denúncias de irregularidades nos setores públicos.

Como resultado de alguns de seus trabalhou, Mario Cesar publicou dois livros. O primeiro, lançado em 1991, chama-se “O Cigarro” e mostra como a indústria do cigarro sabia da relação entre fumo e câncer desde os anos 50, manipulando a opinião pública a seu favor. Além desse, também escreveu o livro “Carandiru- Registro Geral” em 1993. O livro é um detalhado relato das filmagens e da produção do filme “Carandiru” e contém uma entrevista exclusiva com o diretor Hector Babenco.

terça-feira, 29 de março de 2011

Em abril:abertas inscrições para fazer parte da Jota




Jornalismo& Cultura (vídeo)

Veja alguns trechos da palestra Jornalismo& Cultura, com Sylvia Colombo e Fernando Paixão falando sobre o papel do jornalista e o jornalismo cultural na era da Internet.


segunda-feira, 28 de março de 2011

Jornalismo cultural: serviços e indagações


Por Beatriz Montesanti
bmontesanti@gmail.com

Teoria e prática se encontraram nessa segunda-feira, dia 28, sob o tema Jornalismo Cultural. Sylvia Colombo, editora da Ilustrada, juntou-se ao professor do Instituto de Estudos Brasileiros (IEB), Fernando Paixão, em uma conversa com os calouros de jornalismo da ECA-USP. De um lado, a experiência da redação, de outro, a crítica do especialista sobre a cobertura que se faz hoje no campo da cultura.

Ambos usaram como parâmetro o caderno da Folha na década de 80. O período de efervescência política na transição democrática era também um tempo de experimentação: jovens jornalistas traziam o melhor do exterior em textos e análises críticas.


Porém o cenário mudou com o advento da internet: “Passamos por varias transformações na Folha e no jornalismo em geral que fez com que a Ilustrada mudasse de perfil. Isso significou o fim de um texto mais autoral, que era uma mistureba de resenha, reportagem etc. Nos anos 90 separamos as coisas: o leitor precisava saber o que estava lendo, se era notícia, se era crítica, as coisas ficaram mais bem sinalizadas. O novo leitor buscava serviços, então esse tipo de jornalismo teve um crescimento muito grande: roteiro de cinema, roteiro de teatro, quanto custa ir a um lançamento, página de gastronomia: é tudo feito para o leitor que consome”, explicou Sylvia.


Nesse ponto, Paixão levantou importantes questões: Qual o papel do jornalismo cultural para além da "commodity do serviço"? Por que as pautas dos diferentes jornais costuma ser tão semelhantes? Como poderíamos ir além? “O jornalismo cultural atual vive dessa crise de identidade e posicionamento, mas eu acho possível superá-la”, defendeu o jornalista e professor.


Sylvia ainda fez uma ressalva à crítica de Paixão, lembrando que o jornalismo cultural é, antes de tudo, jornalismo, e mais importante do que a cobertura da indústria cultural é a preocupação em debater questões culturais do nosso tempo e mostrar como isso é tratado pela política nacional e pela sociedade, com no caso das matérias publicadas sobre a Lei Rouanet, por exemplo.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Jornalismo& Sociedade

Temas polêmicos e de interesse público. Como lidar com esses assuntos da sociedade? Como é a vida de um repórter que cobre o dia-a-dia das cidades? A palestra do ciclo Jornalismo& terá convidados com longa experiência nesse assunto, debatendo os principais desafios do jornalismo desse ramo. Luiz Carlos Azenha, repórter da Record e Mario Cesar Carvalho, repórter da Folha, estarão presentes nesse dia e falarão mais sobre a rotina da cobertura de Sociedade. 

Não perca! Dia 31 de março, quinta-feira, às 15h. A palestra ocorrerá na sala 24 do CRP (Departamento de Relações Públicas, Propaganda e Turismo), ao lado do CJE, na ECA-USP.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Sylvia Colombo e Fernando Paixão

sylvia colomboSylvia Colombo é formada em História pela FFLCH-USP e em Jornalismo pela PUC-SP. Ingressou na Folha de S. Paulo em 1993. No jornal, atuou como pauteira, redatora, repórter, editora-assistente, editora-adjunta, editora do Folhateen e da Folhinha e hoje em dia é editora da Ilustrada. Especializada em América Latina, Sylvia também se interessa por cinema, música e literatura.

fernando_paixao

Fernando Paixão nasceu em Portugal, mas mudou-se para o Brasil ainda pequeno. É poeta, crítico literário e reside em São Paulo desde a década de 1960. Especialista em poema em prosa, Paixão formou-se em jornalismo pela ECA-USP, trabalhou na editora Ática, escreveu "25 azulejos" (poemas) e um livro de poemas infantis. Atualmente, dá aulas no Instituto de Estudos Brasileiros (IEB-USP).

quarta-feira, 23 de março de 2011

Jornalismo& Cultura

Cinema, teatro, literatura, artes plásticas. Como afinal é decidida a pauta de um caderno cultural? O jornalismo de cultura faz frente às questões propostas por artistas e estudiosos? Para debater essas e outras questões, a Jornalismo Júnior traz Sylvia Colombo, editora da Ilustrada, e Fernando Paixão, poeta e professor da Universidade de São Paulo.

Jornalismo& Cultura está marcado para dia 28/03, às 15h. O local foi mudado para a sala 24 do CRP (Departamento de Relações Públicas, Propaganda e Turismo) da ECA-USP.

Jornalismo& Cultura e Sociedade

domingo, 20 de março de 2011

Ciclo de Palestras Jornalismo&

jornalismo & puro

Realizado entre os meses de março e abril, o Ciclo de Palestras Jornalismo& tem por finalidade apresentar aos calouros de Comunicação, principalmente os de Jornalismo, as diversas áreas da profissão. A Jornalismo Júnior busca trazer profissionais que atuem em campos que são pouco explorados ou que fogem do que, costumeiramente, é visto no curso.

A empresa busca conectar o público com novas tendências, como o jornalismo digital, e áreas de interesse geral, como cultura, sociedade e internacional. Os profissionais convidados dividem suas experiências e o público tem liberdade de tirar dúvidas e debater.

Neste ano, os temas das palestras serão Cultura, Sociedade, Internacional e Multimídia. Contamos com a presença de palestrantes como Luiz Carlos Azenha (Record), Mario Cesar Carvalho (Folha de S. Paulo), Sylvia Colombo (Folha de S. Paulo), José Antonio Lima (Época), Maurício Stycer (UOL) e outros.

Confira a programação:

28/03 Jornalismo& Cultura, com Sylvia Colombo (editora da Ilustrada da Folha de S. Paulo) e Fernando Paixão (poeta e professor da USP)

31/03 Jornalismo& Sociedade, com Luiz Carlos Azenha (repórter da Record) e Mario Cesar Carvalho (repórter especial da Folha de S. Paulo)

04/04 Jornalismo& Internacional, com Jose Antonio Lima (editor-assistente da Época)

07/04 Jornalismo& Multimídia, com Maurício Stycer (UOL).

*Todas as palestras serão às 15h, no Auditório Freitas Nobre (CJE-ECA).

Para comparecer às palestras, não é necessário fazer inscrição. Qualquer dúvida, entre em contato com a Jornalismo Júnior. Clique aqui para visitar nosso site.

sexta-feira, 4 de março de 2011

O bom jornalismo em tempos de internet


Por Mariana Soares
nanacsoares@gmail.com

Pedro Doria é o editor chefe de conteúdos digitais do grupo Estado. E como um profissional da internet, é cheio de questionamentos sobre o futuro do jornalismo e seus rumos nos mais diferentes meios.DSC06444

Para Doria, a internet revolucionou o modo de fazer jornalismo, já que  qualquer um pode falar e ser ouvido, não dependendo mais de um número reduzido de grupos jornalísticos. Fora isso, ela ainda barateia a reprodução e a distribuição das informações, que têm um custo alto nas mídias mais tradicionais. Mas Doria pondera que a diminuição de custos, embora boa a princípio, pode pesar na economia de um país, tanto pela diferença de custo entre as plataformas como pelo fato de que a renda da internet ainda não é tão alta. E caso isso aconteça, o jornalismo sai prejudicado.

Embora Pedro Doria concorde que a liberdade propiciada pela internet é positiva e que todo jornalista tem de ser livre para escrever, ele vê o jornalismo como um trabalho coletivo e acredita que a hierarquia presente nas grandes redações acaba formando um jornalista melhor.

É inegável que a internet veio para ficar, desafiando as mídias tradicionais em vários aspectos. E o editor de conteúdos digitais de um dos maiores grupos de jornalismo do Brasil vê como desafio encontrar maneiras para que a produção de informação continue valendo a pena financeiramente. E para isso, é claro, tem de se continuar fazendo bom jornalismo.