terça-feira, 29 de setembro de 2009

[Arte-Texto] ONG Um teto para meu País

Yasmin Abdalla
yasmin.abdalla@gmail.com

Para a visualizar melhor a arte-texto é só clicar na imagem:

arte_ong

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

[Arte-Texto] Carros e Dinos?

Priscila Jordão
priscilajordao@gmail.com

infog

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Processo Seletivo


A J. Júnior realizará um novo processo seletivo neste mês de setembro para as diretorias de Assessoria de Imprensa, Comunicação, Esporte e Eventos.


Os interessados devem inscrever-se entre os dias 14 e 18 de setembro por meio do link acima, no cabeçalho da página. As atividades serão realizadas entre 21 e 25 de setembro.

Para mais informações, acompanhe nosso blog!



quarta-feira, 9 de setembro de 2009

[Fotojornalismo] Fotos campeãs da Saída Fotográfica

Lucas Rodrigues
lucas_rodrigues@live.com

A III Semana de Fotojornalismo acabou, mas deixou conosco muito conhecimento e belas imagens, nas diversas fotos tiradas durante a Saída Fotográfica.

Confira a seguir as fotos vencedoras da Saída, que nesse ano passou pelo Vale do Anhangabaú:

 

lugar 

                                            de Leonardo Zaneti de

                             Carvalho

 

lugar

                                                

                              de Felipe Clemente Lara Campos

 

lugar

                                                    de Carlos Augusto

                          Horta Gomes

 

 lugar

 

                                                    de Leonardo Zanon

 

 lugar

                                   de Inês Correa

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

[Fotojornalismo] A Madona de Bentalha

Raissa Pascoal
raissapascoal@gmail.com

Após especificar as três dimensões da imagem - significação, forma e pragmatismo -, Philippe Dubois exemplifica com uma fotografia de Hocine Zaourar, chamada "A Madona de Bentalha". A foto é de uma mãe após saber da morte de seus filhos no massacre no subúrbio de Bentalha, na Argélia, em 1997, na época dos movimentos fundamentalistas islâmicos.

Três Imagens - Madonda de Bentalha Como documento, a foto representa o desespero e a perda. A sua significação intrínseca, ou seja, aquela que reconhecemos como algo já visto, é o massacre e o sofrimento do povo argelino. Já a referencial, que necessita do contexto, está ligada ao significado de dor da guerra.

Após ser chamada de Madona, a foto passou a ser mais do que um documento, era um monumento, um símbolo. Isso aconteceu porque, quando falamos em Madona, inscrevemos a imagem na tradição cultural e iconográfica cristã. Ela adquire uma forma, não apenas uma significação. A imagem passou a ser a representação de Pietá, ligado ao sofrimento de Nossa Senhora após a morte de Cristo. É a figura da mãe sem os filhos, sacrificados em nome de sua religião

O sucesso da foto foi grande, com a publicação em 750 jornais do mundo. Hocine Zaourar recebeu o World Press Photo de 1997, a mais importante recompensa internacional na matéria de fotojornalismo.

[Fotojornalismo] Três dimensões

Lucas Rodrigues
lucas_rodrigues@live.com

O que enxergamos quando olhamos uma imagem? Segundo Phillipe Dubois, existem três tipos de coisas que temos que compreender ao admirar uma fotografia. Para o professor, são três dimensões:

1. Significação - diz respeito ao contéudo da imagem.Nesse aspecto,

distinguimos duas características: a intrínseca, quando reconhecemos algo que já vimos, e a referencial, que requer um conhecimento mais amplo, um saber do contexto da fotografia. Nesse ponto, a fotografia representa um documento.

2. Forma - trata sobre a forma como o conteúdo é representado. Exige

uma
consciência estética do receptor. "Leva em conta a cultura da forma como cultura de conhecimento, não apenas de representação, mas modos de conhecimento do mundo", explica Dubois. Aqui, a foto tem função de monumento.

3. Pragmatismo - determinação dos objetivos que vão sendo

atribuídos à
imagem. Como exemplo, Dubois fala sobre uma fotografia tirada por um fotojornalista. Essa foto pode, primeiramente, ser destinada a um jornal, depois ela vai para um arquivo, pode então ser publicada novamente (num diferente contexto), parar em um livro de fotografia, participar de uma exposição etc. Para Dubois, o uso variado de uma mesma imagem produz diversas significações. "É importante ter consciência de seu uso e de sua história", completa o professor.

[Fotojornalismo] A fotografia a favor da publicidade

Nathália Monteiro dos Santos
natms27@gmail.com

José Fujocka ingressou no mundo das artes através da pintura. Estudante de artes plásticas, ele fez um curso de fotografia no Instituto Lasar Segall. Foi ali que se apaixonou por registrar a vida em quadros e escolheu dedicar sua vida profissional a isso.

Fujocka se envolveu primeiramente com o fotojornalismo. Ele trabalhou no jornal Notícias Populares, onde fotografou desde celebridades até pessoas mortas. Ele optou por sair do jornal e se arriscar no ramo de fine art, ampliando fotos de sua autoria e fazendo intervenções com fins estéticos. Mais tarde, ele passou a ser requisitado por seus amigos fotórgrafos.

A demanda por seu trabalho incentivou Fujocka a montar seu próprio laboratório fotográfico. No início, ele só lidava com fotos em preto e branco, para exposições ou cópias museológicas; seu foco eram os fotógrafos que realizavam projetos artísticos. Esse nicho, no entanto, não trazia recursos suficientes para que o negócio se sustentasse.

A experiência que tinha na parte de criação, na qual lidava com programas como Pagemaker e Photoshop, ajudou-o a conseguir um emprego em uma agência de design. Lá, ele atuou como diretor de arte durante dois anos e fez diversos projetos para a indústria farmacêutica.

Nesse período, Fujocka ampliou muito seu conhecimento sobre Photoshop. Isso foi importantíssimo para que ele fosse indicado para um novo cargo em um outro estúdio fotográfico, onde ficou até 2002. Foi quando Fujocka decidiu ser um empreendedor mais uma vez e montou um laboratório fotográfico em um quartinho dentro de sua própria casa. É lá que as artes para várias campanhas publicitárias são elaboradas.

Hoje, a Fujocka Photodesign conta com uma equipe de apenas doze pessoas. É uma empresa pequena, assim como as outras do ramo. Fujocka explica que o tamanho reduzido é justificado pelo trabalho que elas executam, que é “muito minucioso e exige um olhar muito apurado. O que importa é a qualidade.”

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

[Fotojornalismo] Camiseta da Semana

camisa 002

A Marca Pó de Arroz desenvolveu exclusivamente para a III Semana de Fotojornalismo a camiseta ao lado que vocês já viram por aí.

A camiseta será vendida na sexta-feira, dia 4, por R$25,00. A edição é limitada! Não perca a chance de comprar a sua.

[Fotojornalismo] O mistério acabou!

Durante a semana, nosso blog e nossa equipe foram bombardeados pelo público com uma dúvida: qual é o nome do filme apresentado por Phillipe Dubois na palestra “Fotografia e Cinema”, na segunda-feira (31/08)?

Para você e os outros que estavam curiosos, a nossa equipe foi apurar e descobriu. Trata-se de Time Machine, do alemão Egbert Mittelstadt. A obra foi exposta na mostra Movimentos Improváveis: O Efeito Do Cinema Na Arte Contemporânea, realizada no Centro Cultural Banco do Brasil do Rio de Janeiro em 2003. Aliás, sabe quem fez a curadoria da exposição? O próprio Philippe Dubois!

Se você não viu nosso post sobre o filme, pode vê-lo aqui.

[Fotojornalismo] Barthes por Dubois

Lucas Rodrigues
lucas_rodrigues@live.com

A semiologia da imagem: significação, denotação, produção de sentido. Na segunda palestra do penúltimo dia da III Semana de Fotojornalismo, Philippe Dubois comenta o pensamento do autor de tais análises, o escritor, crítico e filósofo francês Roland Barthes.

Segundo Dubois, Barthes formulou suas teses a partir da influência de duas teorias opostas: a de Walter Benjamin e Rudolf Arnheim. Afinal, a fotografia representa ou não a realidade? "Para Arnheim, a fotografia tem um corpo de significação; e para Benjamin, ela vem do real" explica o professor.

Dubois afirma também que Barthes tenta explicar como elementos da linguagem produzem sentido na imagem fotográfica. Para ele, "Barthes tenta ver a estrutura de todos os objetos que analisa. É nesse contexto que devemos considerar suas primeiras obras". P1010190

Sobre o trabalho mais famoso de Barthes, “A Câmara Clara”, destaca a segunda parte do livro como a mais importante para debates atuais e completa que "hoje, o que fica da obra é essa parte do real que vem matar a imagem".

Além de desenvolver essa discussão, Dubois também comenta textos do autor sobre diferentes temas, como o que Barthes escreveu para a Cahiers du Cinema, nos anos 1980: “É um livro sobre o cinema, contra o cinema”, afirma.

[Fotojornalismo] O aparato tecnológico no fotojornalismo

Raissa Pascoal
raissapascoal@gmail

O que é um bom fotojornalista? É o fotógrafo que "tem que resolver a coisa em poucos minutos" e com o uso de clichês. O leitor deve entender a foto assim que a olhar. "Isso cansa, o torna um cara extremamente técnico". Isso é o que diz Pio Figueiroa.

Pio diz que é bom pensar antes de tirar a fotografia. Ela tenta imitar um pouco a vida e o fotógrafo entra na profissão com uma certa carga pessoal.

Mas hoje, os fotógrafos contam uma grande aliada: a tecnologia. "A fotografia talvez seja dessas expressões humanas que mais faz uso e tem resultado do aparato tecnológico. A gente está muito mais virtual do que virtuoso hoje em dia", diz Pio.

Câmaras fotográficas de alta qualidade e programas de edição são largamante utilizados. O fotógrafo da Cia da Foto comenta que o extenso uso da tecnologia chega até a nos confundir se o resultado obtido deve-se a nós ou de nós junto com o aparato tecnológico.

[Fotojornalismo] O ser, a fotografia e o significado

Raissa Pascoal
raissapascoal@gmail.com

"O que o fotógrafo faz é transmitir imagens deste mundo para outro, um mundo banal". A frase é do vídeo de apresentação do fotógrafo Márcio Scavone na palestra de "Fotojornalismo e revista".

Mas escolher a imagem certa não é simples. O grande fotógrafo é aquele que tem um instinto de saber olhar para a imagem e dizer "é esta". A escolha é algo pessoal, cada um tem um parâmetro.
DSC_0058

"Um dia o editor falou que eu fazia fotojornalismo e eu fiquei muito surpreso. Eu pensei que eu fazia retrato", diz Scavone. Para ele, "todo retrato é um auto-retrato (...) Você está pondo a sua vida, você está pondo o seu ser".

Em complemento a Scavone, Pio Figueiroa diz que "o resultado de uma foto é mais importante que um pretensão individual".

Porém, não é só o fotográfo que atua na construção . Uma mesma fotografia pode ter diversos significados. "Uma fotografia da lua na parede de um general é diferente de uma fotografia da lua na parede de uma moça apaixonada", diz Scavone.

[Fotojornalismo] A oposição da fotografia no Brasil e no exterior

Raissa Pascoal
raissapascoal@gmail.com

Na palestra sobre "Fotografia e revista", Pio Figueiroa, da Cia de Foto, comentou sobre a diferença de mercado nacional e internacional para a fotografia.

A revista no Brasil depende muito de retratos. Segundo Pio, "dá para dizer que 90% da demanda são retratos". Já para revistas internacionais, os trabalhos são mais elaborados.

DSC_0041Para o fotógrafo, a relação com o mercado de fora é mais interessante. O campo de trabalho é mais aberto. Espera-se que o fotógrafo pense e crie uma história a partir da imagem.

Por outro lado, no Brasil, não se tem muito espaço de atuação para se levar a imagem ao campo subjetivo.

A relação no mercado brasileiro de revista é mais prática e objetiva. Pio diz que trabalham a produção para virar um produto, uma venda. Para ele, na produção nacional, a noção de fotojornalismo fica a dever. "É um certo marketing para trabalhar nossa produção", diz sobre a produção de fotos para revistas.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

[Fotojornalismo] Saída em fotos

Créditos: Lucas Rodrigues

Ano da França no Brasil

Saída Fotográfica - J. Júnior Saída Fotográfica - J. Júnior

Saída Fotográfica - J. Júnior Saída Fotográfica - J. Júnior

Saída Fotográfica - J. Júnior Saída Fotográfica - J. Júnior

Saída Fotográfica - J. Júnior Saída Fotográfica - J. Júnior

Saída Fotográfica - J. Júnior Saída Fotográfica - J. Júnior

Saída Fotográfica - J. Júnior Saída Fotográfica - J. Júnior

Clique aqui e veja todas as fotos da Saída Fotográfica para o Vale do Anhangabaú!

terça-feira, 1 de setembro de 2009

[Fotojornalismo] Sobre a Saída Fotográfica

Início: 14h
Término: a cargo do participante
Tema: livre
Organização: a J. Júnior fica na escadaria até às 15h para eventuais dúvidas
Sobre a foto:
Características: tamanho 13x18, fosca e com borda branca
Data de entrega (a foto deve estar impressa): até às 17h da quinta para alguém da organização
Desconto na Labtec: 50%
Sobre Labtec
Para ter desconto revelar até 12h da quinta
Endereço: Av. Angélica, 2424.
Telefone: 3124-4100
Funcionamento: segunda a sexta das 8h Às 20h
Sobre premiação
Prêmios: livros de fotografia
Colocações: até quarto lugar ganha prêmio
Quando: final da palestra da sexta-feira, encerrando a Semana.

Bom trabalho e boas fotos!

[Fotojornalismo] Instantâneas da Semana

Crédito das fotos: Yuri Gonzaga

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[Fotojornalismo] Regulamento da Saída Fotográfica

 

J.Júnior

Empresa Júnior de Jornalismo da ECA-USP

Regulamento Oficial - Concurso fotográfico da 3ª Semana de Fotojornalismo J.Júnior

Capítulo 1 – Das Disposições Gerais e Finalidades

Artigo 1º - O concurso fotográfico faz parte da programação da 3ª Semana de Fotojornalismo J.Júnior, tendo como finalidade principal desenvolver atividades culturais, bem como congregar alunos e profissionais de jornalismo.

Capítulo II – Do Período de Realização

Artigo 2º - A Saída Fotoráfica será realizada no dia 2 de Setembro de 2009 às 14 horas, no Vale do Anhangabaú.

§ Único – Data e horário do concurso podem ser alterados pela organização da 3ª Semana de Fotojornalismo J.Júnior desde que com prévio aviso.

Capítulo III – Da Organização e Execução

Artigo 3º - À J. júnior caberá a promoção, organização e execução do concurso fotográfico.

Capítulo IV – Das Participações e Inscrições

Artigo 4º - A participação no concurso fotográfico é aberta a todos interessados.

§ Único – A exceção deste artigo é feita aos membros da organização da 3ª Semana de Fotojornalismo J.Júnior.

Artigo 5º - A participação no referido concurso fotográfico é gratuita.

Artigo 6º - Os interessados deverão se inscrever através de e-mail para semanadefotojornalismo.jjr@gmail.com, contendo nome completo, número do Registro Geral (RG) e telefone para contato, durante o período compreendido entre 31 de Agosto e 4 de Setembro de 2009.

§ 1º - Também serão aceitas inscrições presenciais durante as atividades da programação da 3ª Semana de Fotojornalismo J.Júnior anteriores ao concurso.

§ 2º - A efetuação da inscrição só ocorrerá com a assinatura do concorrente em ata de presença, que ficará em poder da organização do concurso, no período da saída fotográfica.

Artigo 7º - Os participantes, ao se inscreverem no concurso, concedem à J. Júnior o direito de uso das suas fotografias para fins de cobertura e divulgação da 3ª Semana de Fotojornalismo J.Júnior.

Artigo 8º - Toda as imagens participantes do concurso serão expostas na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo a partir de sexta-feira, dia 04 de Setembro de 2009, por tempo indefinido.

Capítulo V – Dos Critérios de Julgamento

Artigo 9º - O Concurso Fotográfico presente na 3ª Semana de Fotojornalismo J. júnior terá tema livre.

§ 1º - Os participantes deverão entregar a foto inscrita com um título.

§ 2º - Os critérios de avaliação serão:

1º critério: caráter fotojornalístico

2º critério: adequação ao tema do Concurso

3° critério: estética

§ 3º - Os critérios têm o mesmo peso no julgamento das fotos.

§ 4º - Não será estabelecida qualquer técnica padrão, ficando os participantes livres para escolher sua técnica.

Artigo 10º - O corpo de jurados será formado pelos palestrantes convidados para a realização das atividades da 3ª Semana de Fotojornalismo J.Júnior.

§ Único – A divulgação do corpo de jurados fica à escolha da organização do concurso.

Capíulo VI – Das Revelações e Impressões

Artigo 11º - Os participantes deverão entregar à organização do concurso um número máximo de duas fotografias.

§ 1º - A revelação ou impressão fica a cargo exclusivamente do participante. As revelações feitas no laboratório Labtec terão 50% de desconto.

§ 2º - As fotografias deverão estar em papel fosco com bordas brancas, no tamanho de 13X18 cm.

§ 3º - As fotografias entregues fora dos padrões estipulados por este regulamento estarão desclassificadas.

Artigo 12º - As fotografias devem ser entregues à  qualquer membro da organização, até às 17 horas do dia 03 de Setembro de 2009.

§ Único – A não entrega das fotografias dentro do prazo estipulado por este regulamento acarretará na desclassificação do participante.

Capítulo VII – Das Premiações

Artigo 13º - Todas as premiações ficam a cargo da J. Júnior.

§ 1º - As premiações são cabíveis de alterações pela organização do concurso sem prévio aviso.

Capítulo VIII – Das disposições Finais

Artigo 14º - A J. Júnior se exime de qualquer responsabilização por eventuais furtos, bem como qualquer infração judicial cometida pelos participantes ou sofrida pelos mesmos durante o período do concurso fotográfico.

Artigo 15º - O presente regulamento entrará em vigor logo após aprovação pela organização da 3ª Semana de Fotojornalismo J.Júnior e, após sua aprovação, este regulamento não poderá ser alterado.

Artigo 16º - Os casos omissos do presente regulamento deverão ser resolvidos pela organização da 3ª Semana de Fotojornalismo J.Júnior.

Para maiores informações, entrar em contato com Amanda Previdelli.

Contato: aprevidelli@gmail.com / (11) 9974-9024

[Perfil] Flávio Florido?

No post anterior, nós fizemos um pequeno perfil de Cláudio Edinger. Se você quer saber mais sobre nosso outro palestrante do dia, a J. Júnior preparou também o perfil de Flávio Florido.

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Flávio Florido já trabalhou como repórter-fotográfico e editor assistente da Folha de S. Paulo. Atualmente, trabalha como editor de fotografia da UOL.

O fotógrafo tem bastante experiência em cobertura esportiva. Nos jogos olímpicos de Pequim, em 2008, foi enviado da UOL para cobrir o evento.

Só neste ano, Florido já fotografou diversos jogos, shows, o Miss Brasil, a Festa de Peão de Barretos, entre outros.

[Perfil] Quem é Cláudio Edinger?

Assistiu a palestra de hoje e gostou? Quer saber mais sobre Cláudio Edinger? A J. Júnior preparou um pequeno perfil do fotógrafo para você!

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Cláudio Henrique Edinger nasceu no Rio de Janeiro, em 3 de maio de 1952. Mudou para São Paulo com sua família antes de completar dois anos de idade, onde se formou em economia pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, em 1974. Nunca exerceu a profissão de economista.

Na década de 1970, apaixonou-se pela fotografia. Sua primeira exposição individual aconteceu no MASP, em 1975.

Edinger 2Em 1975, mudou-se para Nova Iorque, onde viveu até 1996. Na época, a cidade norte-americana era o centro da fotografia mundial. O trabalho de Edinger era autônomo; ele enviava fotografias para periódicos tanto do Brasil como dos Estados Unidos.

Suas fotos de artistas e excêntricos no Chelsea Hotel resultaram em seu primeiro livro em 1983, que leva o nome do local.

Em Venice Beach, Califórnia, dá prosseguimento ao trabalho no Chelsea Hotel. Suas fotografias deram origem a “Venice Beach”, importante livro para seu desenvolvimento profissional. Na Índia, para onde viajou depois, amadureceu ainda mais como profissional.

Na volta ao Brasil, a lida com o Alzheimer de sua avó lhe abriu caminho para pesquisar sobre doenças mentais no país. Essa experiência originou o livro “Madness” (Loucura). O ensaio, de muita originalidade, foi realizado no maior asilo de doentes mentais da América Latina, Juqueri, em Franco do Rocha (SP).

Edinger 3 De 1991 para cá, Edinger já fotografou o carnaval em diferentes regiões do Brasil, a cidade do Rio de Janeiro e a cidade de São Paulo.

Seu mais recente trabalho é “São Paulo: minha estranha cidade linda”, que o fez receber o Prêmio Porto Seguro.

Cláudio Edinger é considerado mestre no ensaio fotográfico e sua reputação é internacional. Ganhador de vários prêmios, Edinger envolve-se com seus temas e usa de sua profissão de fotógrafo para fazer pesquisas.

[Fotojornalismo] Dificuldades da profissão

Beatriz Amendola e Raissa Pascoal
bia.amendola@gmail.com / raissapascoal@gmail.com

DSC01697Álbuns de casamentos e flagras dos famosos: ambos são o temor de boa parte dos aspirantes a fotógrafos. Cláudio Edinger, que já fez os dois, desmistifica isso: “Acho que tudo acrescenta”. Ele compara a fotografia à medicina, devido às amplas possibilidades. “Há mil caminhos, mas você tem de escolher o que te dá mais prazer ”.

“A gente passa por muita coisa. Desde o Martinelli eu já sabia o que queria”, comenta. Para ele, essa consciência é o mais importante. Seu colega Flávio Florido acrescenta: “Dedicação é a primeira palavra. O resto o tempo vem trazendo”.

Sobre as dificuldades da carreira, Edinger conta que em NY vivia com 200 dólares por mês. E comenta: “Não é grana; é o que você quer fazer”.

Para concluir, Florido lembra que as barreiras da profissão estão sendo derrubadas aos poucos. Antigamente, por exemplo, era muito dificil ter uma camera – o que não acontece hoje. A internet também contribui para isso, pois permite ao fotografo divulgar seu trabalho de um jeito muito mais fácil. "Hoje a fotografia está muito mais perto, muito mais acessível", finaliza.

[Fotojornalismo] Olhares sobre o mundo

Beatriz Amendola
bia.amendola@gmail.com

Capa_Chelsea_HotelCom passagem por varias cidades do Brasil e do mundo, Cláudio Edinger aproveitou para compartilhar suas experiências internacionais na palestra “Fotojornalismo e Cidade”.

Autor de vários livros publicados, relembrou suas viagens desde o início da carreira. Durante os anos 1970, em Nova Iorque, morou por 6 meses no Chelsea Hotel. Lá, ele conviveu com figuras excêntricas, como uma prostituta que dizia ter dormido com mais de 10 mil homens e cujo grande fetiche eram sapatos Gucci. Logo depois, foi morar em Venice Beach, berço do movimento hippie. Segundo ele, a cidade era a versão vertical do Chelsea Hotel , tamanha a peculiaridade de seus habitantes.

O fotógrafo contou também sobre a experiência de ter vivido em Havana em 1994. No “ho que tudo acremomento”, Cuba passava por um período turbulento. “Não havia cidade mais escura à noite do que Havana. Era uma época de extrema pobreza”

E recentemente, ele tem se dedicado à Índia, sua paixão há 20 anos. Sobre o país, comenta “em termos de lugar maluco, a índia não tem igual no mundo”.

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Havana

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[Fotojornalismo] A fotografia para Cláudio Edinger

Raíssa Pascoal
raissapascoal@gmail.com

"A gente não fotografa para ninguém, a gente fotografa para a gente". Esta é uma das frases com que Cláudio Edinger começa sua apresentação na palestra sobre "Fotojornalismo e cidade". Basicamente, a fotografia, para ele, pode se sintetizar em dois conceitDSC01661os, o conhecimento e a pesquisa.

Com a fotografia, diz Edinger, "eu aprendo sempre quem eu sou e sobre quem vocês são, como o mundo é". O maior interesse do fotógrafo é pela dualidade da vida. O exemplo de ambiguidade dado é do carnaval. Em um situação recorrente na vida, um homem vestido de mulher causa estranheza, já no contexto do carnaval, causa graça.

Para conhecer o mundo, Edinger usa a fotografia também como um instrumento de pesquisa. Ele disse que a sua proposta, desde o começo da carreira, era fazer livros. A razão para essa preferência é a possibilidade de maior aprofundamento da pesquisa. "Para mim, 30% da fotografia é pesquisa. Tanto do que você vai fotografar ou fotografou, como do que já foi feito". Seus trabalhos são uma mistura entre sua vida, seus temas e seu trabalho de pesquisa. "Eu sempre achei que era um artista fazendo fotojornalismo".

[Fotojornalismo] Por trás da fotografia

Beatriz Amendola
bia.amendola@gmail.com

Abertura, velocidade e ISO. Esses são conceitos básicos de fotografia. Mas é realmente importante conhecê-los? Sim. Essa foi a resposta de Enio Leite, da Escola Focus, no workshop “Fotojornalismo e Conceitos Básicos de Fotografia”, que abriu o segundo dia da Semana.

DSC01545O professor falou sobre como eles atuam na composição de uma foto. Cada um influencia no modo em que a imagem é capturada, seja na intensidade da luz e cores, na sensação de movimento ou no próprio enquadramento.

Porém, segundo Leite, hoje esses conceitos são cada vez menos conhecidos. “Quem começa a fotografar hoje está acostumado a fotografar no automático, e não necessariamente as fotos saem legais”, comenta. Isso acontece porque o automático é um padrão escolhido pelo fabricante – assim, sem a intervenção do fotografo, as fotos perdem a sua identidade.

[Fotojornalismo] Fotografia com qualidade é aquela com conteúdo

Raissa Pascoal
raissapascoal@gmail.com

No jornalismo, a qualidade de informação de uma foto é o seu conteúdo. Como um texto, uma foto jornalística deve ser objetiva e direta. Não é apenas a imagem que importa, mas o momento em que ela foi tirada e o que ele representa.

Segundo Enio Leite, da escola Focus - durante o workshop de “Fotojornalismo e conceitos básicos de fotografia"-, "a informação visual é a primeira coisa que o leitor quer ver". Se o fotógrafo conseguir passar a informação na dose certa para o leitor, ele direciona o olhar. O leitor saberá o que ver.

obama discurso Enio deu o exemplo de uma foto de Barack Obama. Para explicar sua qualidade de informação jornalística, o palestrante usou elementos da fotografia. A profundidade de campo é um deles. Ela é a região da área da foto que ficará nítida, enquanto todos os outros elementos fora dessa região ficarão desfocalizados.

No exemplo, Enio mostrou que a profundidade de campo na imagem do presidente norte-americano aumenta seu impacto visual. Isso enfatiza o seu carisma e sua popularidade.

[Fotojornalismo] Saída Fotográfica

A Semana de Fotojornalismo traz em sua 3ª edição, além de diferentes palestrantes e diversos workshops, um novo desafio. A tradicional Saída Fotográfica, que representa a parte prática do evento e premia os autores das melhores fotos, já tem data e local determinados: dia 2 de setembro, às 14 horas, no Vale do Anhangabaú.

anhangabauComo o tema central da III Semana é o Ano da França no Brasil, optamos por escolher um local que se identificasse com o assunto. A região do Vale do Anhangabaú, que abrange o Teatro Municipal, o Viaduto do Chá, entre outros espaços tradicionais da cidade de São Paulo, é cheio de detalhes e referências que nos remetem ao país europeu.

Dos jardins e chafarizes até as suntuosas esculturas e arquitetura, o lugar tem muito a nos dizer sobre a influência francesa na cidade paulistana, tanto em questão de arte como em cultura. Para revelar essas e outras características do local, convidamos você pra que nos mostre o seu olhar sobre esse nosso cartão postal.