terça-feira, 31 de março de 2009

[Esportivo] Especializar-se?

Sérgio Xavier Filho, editor da Placar

"A gente tenta fazer uma separação, uma lembrança que jornalista esportivo não é uma raça específica. É tudo jornalista, tudo igual - as regras são mais ou menos as mesmas". É o que diz Sérgio Xavier Filho, editor chefe da revista Placar e da Runners, ambas da editora Abril. O jornalista, que já trabalhou com reportagens sobre economia e jornal diário, deixou claro àqueles que desejam seguir carreira que devem amar o jornalismo, e não o "esportivo".

"O lado que a gente vai se encaminhar são circunstâncias que vão aparecer na nossa frente, depende, sobretudo, das oportunidades". Sérgio disse que as premissas para qualquer tipo de jornalista são iguais. Cultural, econômico, político ou esportivo; uma especialização não deve ser pensada enquanto se está na faculdade, na opinião do editor.

Sérgio também é um dos coordenadores que seleciona candidatos para o Curso Abril de Jornalismo. No processo seletivo, ele observa candidatos à Revista Placar que dizem amar o esporte, mas nota que estes esquecem de amar o jornalismo.

Sérgio disse que o mercado de trabalho é como "uma máquina de pescar bichinhos de pelúcia" - "todo mundo faz as coisas muito iguais. Quem pensa diferente, procura um caminho diferente e mostra isso tem um diferencial competitivo enorme". O exemplo? Não basta entrevistar o Marcos, goleiro do Palmeiras. Diferente é colocar Marcos e Rogério Seni, frente a frente, fora dos campos e numa conversa bate-bola.

segunda-feira, 30 de março de 2009

[Evento] Jornalismo Visual e Edição de Artes



A palestra será aberta a todos, alunos da USP ou não.
Não é necessário se inscrever previamente.
Haverá apresentação dos núcleos de Eventos, Comunicação e Arte da empresa para os estudantes da ECA-USP interessados na empresa após a palestra.

quarta-feira, 25 de março de 2009

[Evento] Jornalismo Esportivo



A palestra será aberta a todos, alunos da USP ou não.
Não é necessário se inscrever previamente.
Haverá apresentação do núcleo de Esporte e Jornalismo Esportivo da empresa para os estudantes da ECA-USP interessados na empresa após a palestra.

terça-feira, 24 de março de 2009

[Assessoria] Gestão de crise


Dia 29 de Setembro de 2006. Um acidente aéreo causa a morte de 155 pessoas.

O famoso caso do voo 1907 da Gol estampou capas e capas de diversos jornais e revistas. O país estava às vésperas da eleição presidencial e acabara de ver um escândalo envolvendo dossiês. No dia primeiro de Outubro, a manchete do jornal não era o resultado votação, mas sim o acidente envolvendo o Boeing.

Diante casos como esse, empresas simplesmente fecham suas portas. O que fazer para gerir uma crise como essa?

"As 24 horas que procedem um acidente são fundamentais, porque isso vai dizer para as pessoas como é que você se relaciona com elas, vai dizer o compromisso da empresa com seus clientes", disse Silvana Melati Cintra, hoje assessora de imprensa da Tam, mas que, em 2006, estava na empresa de comunicação que gerenciou essa crise.

Naquele momento, a Gol era a notícia. Enquanto as equipes de buscas do governo federal localizavam os destroços da aeronave, já era conduzida uma coletiva com representantes da Gol, preocupados em humanizar o fato e assistir as vítimas e familiares. "Tudo significa (...) você cria a forma para que toda a imagem comunique levando em consideração as circunstâncias". A coletiva foi feita de forma minuciosamente organizada. Até os rótulos das embalagens de água foram retiradas, já que naquele momento não era o objetivo fazer propaganda de nada, nem mesmo da própria empresa.

Veja o vídeo da coletiva da Gol
aqui.

É este o trabalho de uma assessoria de imprensa: mais do que comunicar, comunicar levando em consideração todo o contexto que envolve o discurso. Mais do que assessorar, relacionar-se com a mídia.

Silvana Melati Cintra, coordenadora de atendimento da Tam

quarta-feira, 18 de março de 2009

[Evento] Assessoria de Imprensa



A palestra será aberta a todos, alunos da USP ou não.
Não é necessário se inscrever previamente.
Haverá apresentação do núcleo de Assessoria de Imprensa da empresa para os estudantes da ECA-USP após a palestra.

sábado, 14 de março de 2009

[Evento] Jornalismo Científico e Ambiental




A palestra será aberta a todos, alunos da USP ou não.
Não é necessário se inscrever previamente.
Haverá apresentação do núcleo de Meio Ambiente, Saúde e Ciência da empresa para os estudantes de Jornalismo da ECA-USP após a palestra.

quarta-feira, 11 de março de 2009

[Cultural] Adaptações?


Lucas.! Tófoli Lopes
lutofoli@gmail.com

Nem sempre livros são melhores que filmes quando se tratam de obras adaptadas. André Nigri, editor de cinema da revista Bravo! disse hoje, no Ciclo de Palestras da J. Júnior que gostou mais do filme do que do livro "Quem quer ser um milionário".

"Mas são plataformas completamente diferentes", completou o jornalista, exemplificando com o caso "Ensaio sobre a cegueira" e "Watchmen", em que fãs das obras impressas procuram no cinema uma adaptação extremamente fiel.

"Há uma separação", é importante ver o filme como filme e livro como livro, praticamente como obras diferentes. Como o prórpio nome diz, é uma 'adaptação', e haverá diferenças.

[Cultural] De filme em filme

Lucas.! Tófoli Lopes
lutofoli@gmail.com


Pensar em capas, entrevistas, filmes 'cabeças' e profundos. Tudo muito bonito, mas, para Luiz Carlos Merten, não é só isso, "escrever sobre cinema no jornal é diferente". O jornalista e critico de cinema do Estado de São Paulo faz da crítica e coluna dos cinemas de TV sua crônica, sua diversão diária.

"Quando eu morrer, vai abrir emprego que é uma beleza", disse o jornalista trabalha com prazer tanto a crítica ao filme blockbuster do momento quanto àquele que passa na TV. Em suas palestras aos 'focas' do Estado, o crítico diz que se deve trabalhar com o mesmo entusiasmo em todas as situações.

"Eu gosto de filmes que nenhum outro colega meu gosta (...) até acho fácil ver um filme cabeça do Bressane", disse Merten,
sobre o diretor que é um dos representantes do cinema marginal brasileiro. Mas ele afirma que vê tudo. Sem preconceitos, "da comédia mais idiota, filmes de humor (...) e revejo muitos filmes".

É esse um dos caminhos da crítica de cinema. "É uma rotina muito prazerosa", ver filmes durante todo o dia e quase todo dia. Para o cinéfilo de plantão, talvez um sonho.

sexta-feira, 6 de março de 2009

[Evento] Cinema e Jornalismo Cultural



A palestra será aberta a todos, alunos da USP ou não.
Não é necessário se inscrever previamente.
Haverá apresentação do núcleo de Cinema da empresa para os bixos de Jornalismo da ECA-USP após a palestra.